Máximo do Yin, nascer do Yang, nascimento do sol, triunfo da luz sobre a escuridão,entrada em mais um Inverno. No dia mais curto do ano desejo-vos um excelente (re)nascimento do vosso Sol.
"Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente, vale como prioridade" - Gurdjieff, pensador russo do início do século XX, que traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris. Dizem os especialistas em comportamento que quem conseguir integrar 10 delas, com certeza, aprendeu a viver com qualidade. Parecem-me uma boa ajuda para as resoluções de ano novo.
"1 - Faça intervalos de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.
Repita essas pausas na vida diária e pense em si, analisando as suas atitudes.
2 - Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou.
Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3 - Planeie seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.
4 - Concentre-se apenas numa tarefa de cada vez.
Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você tem limites.
5 - Esqueça, de uma vez por todas, que é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual.
Por muito que lhe custe, tudo continua a andar sem a sua actuação, excepto você mesmo.
6 - Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimónias.
7 - Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8 - Distinga os problemas reais dos imaginários e elimine os imaginários, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9 - Tente descobrir o prazeres quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a conseguir na vida.
10 - Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheia enquanto ansiedade e tensão.
Espere um pouco e depois retome o diálogo, a acção.
11 - Família não é você, está junto de si, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12 - Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.
13 - É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
14 - Saiba a hora certa de sair de cena, de se retirar do palco, de deixar a roda.
Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
15 - Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que disseram de bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16 - Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor da vida.
17 - A rigidez é boa na pedra, não no homem.
A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18 - Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de se divertir.
19 - Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas:
a intuição, a inocência e a fé.
20 - Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
Você é o que se fizer."
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Solestício de Inverno...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Pensamentos soltos...
Pois é, grão de areia, não penses que és apenas isso e apenas mais um. Se te deixares transformar, um dia, acredita, ainda serás uma bela pérola! :-)
por Brigh às 11:37:00 0 cometas
constelação Conversas ao espelho
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Luz
"O nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. O nosso maior medo é que sejamos poderosos além da conta. É a nossa luz, e não a nossa escuridão, que nos amedronta." Nelson Mandela
por Brigh às 10:04:00 0 cometas
constelação Conversas ao espelho
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Aprender a amar... Permitir que nos amem...
Meu querido, espelho meu, fiquei a pensar na nossa conversa. Na necessidade/carência de amor, não tanto no sentido de sermos amados mas de amar, de dar, de darmos tudo o que temos, o melhor que temos, o melhor que sabemos. Apesar de todos os actos de um passado a que não conseguimos evitar viajar de vez em quando, apenas para recordar que já não sabemos ser assim, sempre demos e parece-me que aquilo a que chamamos carência é mais um esgotamento, uma necessidade de receber aquilo que só se deu ao longo de anos e anos.
Fiquei a pensar nisso e surgiu-me este pensamento: quando somos realmente felizes ao lado de alguém não é tanto por darmos tudo mas por conseguirmos receber como as crianças fazem, sem esperar de nós mesmos dar algo em troca, sem exigirmos de nós próprios darmos mais do que recebemos, aceitando apenas com um sorriso, reconhecendo que precisamos receber e, mais que isso, que somos merecedores do que nos dão, especialmente se forem coisas que nos acarinhem, que nos confortem, que nos aqueçam o coração. Dar e receber simplesmente, sem conceitos pré formatados, valorizando tanto o que nos dão como sobretudo o que damos porque é a nós próprios que estamos a dar. E isto faz felizes não só a nós mas também a quem nos dá o Presente.
Às vezes chego mesmo a pensar que o acto de dar tudo é um acto mesquinho de orgulho em que tentamos superar as expectativas, nem tanto as dos outros mas as nossas em relação a nós próprios, quase num acto egocêntrico, de um egoísmo subtil mas que me parece existir por detrás do acto aparentemente heróico de nos diluirmos no outro, de atendermos às suas mais caprichosas necessidades de afecto, ao ponto de nos esquecermos de respirar por nós e para nós. Queremos ser os melhores, queremos fazer o melhor e para isso criamos as situações mais intensas e atraímos as pessoas que nos dão mais “trabalho”. Cada vez mais tenho a ideia em mim de que isto é descentramo-nos. Não me parece que alguém possa ser feliz connosco assim. Muito menos me parece que possamos alguma vez ser plenamente felizes assim. Sei mesmo que não precisa ser assim. Que não precisamos sofrer para fazer bem. Que temos obrigação de nos tornarmos felizes, de encontrar no outro, mas sobretudo em nós, a nossa plenitude.
Para mim ter alguém com quem partilhar a intimidade é absolutamente essencial. Aceitei isto quando percebi que disso dependia a minha estabilidade emocional, logo também a estabilidade física, tal como a espiritual. E dessa estabilidade depende a minha evolução positiva, a todos os níveis. Quando tudo está bem neste campo é certo que as coisas fluem à minha volta de forma natural e consigo criar pensamentos de tal forma positivos que se transmitem a tudo o que me rodeia. É expressão do Amor Universal e é terapêutico, disto não tenho a menor dúvida. A questão é mesmo que temos que guardar alguma dessa energia terapêutica para a nossa auto nutrição ou acabamos por nós próprios, e nunca os outros, arranjar forma de nos escaparmos de uma prisão de que fomos autores e em que sentimos o vazio por nós criado. E amar não pode ser nunca uma prisão. Porque amar é na sua essência uma acto saudável, uma atitude libertadora e um caminho de evolução, do qual fazem parte concerteza a tristeza e a saudade de largar mais um caminho em que já aprendemos tudo o que havia para aprender, mas nunca a mágoa da perda porque sempre que se deixa um caminho é por algo maior e mais iluminador. Muitas vezes sofri por pensar que era mais um projecto falhado cada vez que tinha que mudar de caminho. Mas só assim aprendi a amar-me e só assim cheguei ao ponto de deixar que me amem sem me sentir um fardo para quem me oferece amor. Hoje agradeço a aprendizagem que me permitiram as pessoas que se deixaram amar por mim porque sem elas não teria sido possível e agora sei que sei amar melhor. E sei que o caminho continua... e mesmo as certezas que formei são apenas a minha visão, por mim criada, do momento presente... :-)
por Brigh às 11:51:00 0 cometas
constelação Conversas ao espelho
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Para ti...
"Amo-te como a planta que não floriu e tem dentro de si, escondida, a luz das flores. E, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo o denso aroma que subiu da terra. Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te directamente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira, a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és, tão perto que a tua mão no meu peito é minha, tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono."
Amo-te, por Pablo Neruda
Porque te quero muito e porque é, és, sou, somos assim... Q bom é ter-te, teres-me, termo-nos encontrado na teia da vida.
por Brigh às 15:34:00 0 cometas
constelação Tu e Eu = Nós
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Estado de graça
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa.
Hoje estou feliz. Feliz... Não no sentido do momento, mas no sentido, que se torna eterno, de que tudo conspira a meu favor.
O sentimento daquele instante em que deixamos fluir as coisas, em que aceitamos os nossos tempos e os que o Universo impõe, em que acontecem coisas de uma beleza e de uma intensidade que nos preenchem mesmo e em que não há como não acreditar que tudo o que acontece é exactamente aquilo que precisamos. Há instantes em que sentimos que temos tudo, que somos tudo, que não nos falta nada, instantes em que sabemos que é mesmo assim, absolutamente assim...
Agradeço hoje, com retroactivos pelos dias em que não o fiz, a beleza quase irreal dos seres lindos que me rodeiam, a sua sensibilidade que não cessa de me surpreender, o seu respeito pelo meu ser, a sua compreensão mesmo quando eu própria não respeito nem compreendo o meu ser, a sua compaixão, a sua paciência, o seu amor. Obrigada por me aceitarem como sou e me tornarem mais eu, mais verdadeira e una... por me elevarem, por me aproximarem... Sou muito grata e sinto-me muito honrada por vos ter ao meu lado e por fazer parte da vossa existência e poder partilhar convosco o que tenho de mais verdadeiro para dar, tudo o que sinto, tudo o que sou.
Sinto-me a renascer a cada dia, em momentos excepcionais, e agradeço as oportunidades de crescimento e as mãos que todos os dias se estendem para me ajudar nesse caminho.
Apenas e só, hoje e sempre Obrigada Seres de Luz pelas pedras e pelas encruzilhadas do meu caminho.
Pai Natal
Será q vou receber o popó? Até calhava bem... E eu até fui boazinha este ano... eheheh :-)
Quanto ao resto, é bem verdade! Obrigada queridos amigos por tornarem os meus dias tão lindos, especiais, cheios de amor e carinho, sorrisos e miminhos. Sou uma sortuda e sinto-me muito honrada e previligiada por em algum dia o meu caminho ter cruzado o vosso.
Um beijo e um abraço nesta época de (re)nascimento. Desejos de muito amor, muita luz e tudo o que mais queiram e precisem.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Namastê
"A minha essência vê a tua essência e eu amo-te.
Faz sentido... é o único caminho possível... És tu, sou eu... somos... espelhos... nossas almas descobrem-se, riem, dançam, inventam-se, brincam, misturam-se, choram, reinventam-se, rodopiam, desafiam-se, voam, explodem... quase se afogam... evoluem num emergente turbilhão de emoções inesperadas, de vivências partilhadas até à última gota de seiva... somos páginas de um livro que não se lê, que não se aprende, que está simplesmente em nós, desde sempre, para sempre.
Encontro de paz interior e força na comtemplação do teu ser de luz, na alegria dessa consciência.
Cada partilha é uma experiência cósmica sublime, sem limites."
por Haaiah Seuqirneh, em "Tu e eu".
por Brigh às 16:37:00 0 cometas
constelação Tu e Eu = Nós
Mestre Interior
Mestre interior é a serenidade que vem da certeza de que sempre existirá uma passagem que eleva da escuridão profunda para a luz clara. A sua orientação revela-se sempre que a intuição quebra as amarras das dúvidas da razão e diz com absoluta certeza e confiança que aquele é o momento, aquele é o caminho, ainda que num plano em que o tempo e o espaço perdem o seu privilégio a favor de algo maior e unificador.
Homens de plástico a preto e branco
Eles estão doidos!
Por António Barreto
"A meia dúzia de lavradores que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da fast food, para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e petiscos, a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados. A solução final vem aí.
Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará.
Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente, está condenado.
Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
Em frente à faculdade onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!
Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem que ser em copos de plástico.
Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido. Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido. Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem que ser garrafas especialmente preparadas. Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido. Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido. Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido. Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais. É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.
Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
As regras, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever. Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto. Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género. Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas. No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta produto não válido, mesmo que esteja vazia. Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação. Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda. Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido. Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido. Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica. As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas. As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado. Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido.
Tem de ser de plástico ou de aço. Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
Tudo isto, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro."
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O espinhos têm rosas
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Verdade
A perfeição existe na única verdade que aceito como absoluta:
o Amor.
Obrigada Amor por tudo o que me ofereces! Que eu seja a cada momento mais digna de receber a Tua dádiva!
Adiar...
Cheguei ao ponto de que o momento é agora, para ser vivido e saboreado em cada detalhe, até ao mais ínfimo pormenor. Sempre que digo talvez ainda não seja a altura de dizer ou fazer isto ou aquilo apercebo-me que por detrás disto está sempre o medo de aprofundar as relações com quem me rodeia... E penso em qual terá sido o momento em que me deixei condicionar assim, que me limitei deste modo os movimentos, a evolução. E isto, meus amigos, é deixar que o medo nos encolha e nos prenda. E vamos deixando de tomar decisões e adiando atitudes e o tempo que nos foi concedido vai passando. Será que ainda alguma vez fazemos exactamente o que nos apetecia fazer? Alguma vez vamos exactamente pelo caminho que queremos? Estaremos dispostos a acordar e a sofrer as consequências imediatas das nossas escolhas e a aceitar essa responsabilidade?
Eu escolho ser feliz. Escolho quebrar barreiras, construir pontes, criar raízes e laços. Escolho deixar que a vida me toque, me molde, me faça voar de alegria e sofrer também. Escolho ouvir esta voz cá dentro que me faz acreditar que é possível, que a causa de tudo vale a pena. Escolho aceitar. Escolho aprender a amar cada vez mais e melhor. E escolho agora, nem cedo nem tarde, mas no momento certo, com a única certeza de que só vale a pena viver assim, sem pressa mas intensamente, na totalidade.
O meu maior medo quando penso nas decisões que não tomo, nas emoções que não vivo, é o de já ter morrido e não saber ainda.